Música, um remédio natural para o cérebro
É extensa a especulação acerca da música e a inteligência do ser humano, e em recente pesquisa, foi comprovado que a música é um remédio natural para o cérebro. Essa linguagem universal, que traduz nossas emoções, nosso humor, nossos desejos e nossas paixões, estimula determinadas regiões do cérebro, e revitaliza a atividade mental, além de acalmar, relaxar e promover sensações positivas.
Foi identificado que a música age diretamente nas regiões responsáveis pela memória, linguagem e controle motor. Em resumo, ouvir música melhora a memória, a cognição, e reduz dores e tensões.
O estudo realizado pela Universidade de Luxemburgo, avaliou o impacto da música em sessões individuais e com grupos, alguns integrados por pessoas com demência. Um dos primeiros resultados é de que faz o cérebro buscar memórias antigas, pois estimula a memória emocional.
A música pode ter o mesmo efeito que o da Terapia de Reposição Hormonal, prevenindo doenças como a demência e o Alzheimer. Influencia e afeta os nervos do crânio, seja em fetos, seja em adultos. E este efeito é tão potente que age nos níveis de cortisona e testosterona do organismo humano, inclusive pode melhorar o processamento de proteínas relacionadas com esses esteroides. Logo, pode ser usada como tratamento para várias patologias que afetam o sistema nervoso central.
Os pesquisadores concluíram, ainda, que é de suma importância que crianças ouçam música, principalmente a clássica. A ausência de música na infância pode afetar a capacidade de aprendizagem, de concentração, o humor e até a criatividade. Isso porque ajuda a criar e a fortalecer as conexões entre os neurônios.
Entre as constatações está também a de que a música treina o cérebro do mesmo modo que o exercício treina o músculo do corpo. Harmonia, melodia, e ritmo invocam padrões distintos de atividade cerebral.
Outro estudo, realizado no Beth Israel Deaconess Medical Center, em Boston, nos Estados Unidos, comprovou que músicos profissionais do sexo masculino têm o cérebro maior do que os homens que não tiveram formação musical extensa.
O resultado destas pesquisas já foi levado à prática, e a música está sendo utilizada junto a pacientes que sofrem com esquizofrenia e Alzheimer, que tiveram um AVC ou traumatismo craniano. Médicos americanos apontam a resposta dos pacientes como positiva, tanto a nível psicológico, quanto a fisiológico.
E a recomendação da comunidade médica internacional é de que se ouça música, sempre que possível, tanto para evitar, quanto para aliviar o estresse. Selecionamos uma das mais recomendadas para que ouça sempre que quiser. Segue abaixo.
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