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Foto do escritorJose Edmar Gomes

ARTE NA PRAÇA VII

A música universal de Beto Gonzales, a magia da dançarina Karol Thayná e a energia da Velho Olho Vermelho

Banda Velho olho Vermelho / Karol Tayná / Beto Gonzales e Junior Mathias

O cantor sulista/brasiliense Beto Gonzales e seu parceiro Junior Mathias; a banda de rock Velho Olho Vermelho e a dançarina Karol Thayná serão as atrações do 14º evento da atual temporada do ARTE NA PRAÇA, projeto artístico-cultural multidisciplinar, em andamento na Praça das Artes Teodoro Freire de Sobradinho, a partir das 19h.


A noite deste sábado, 16 de novembro, inicia-se com a energia da banda de rock, que trará clássicos mundiais, as melhores do rock nacional e algumas novidades para surpreender seus fãs.


Em seguida sobe ao palco a professora Karol Thayná e seu cast de dançarinas do ventre, que vêm apresentando um espetáculo diferenciado e de grande impacto, todas as noites.


O show principal ficará a cargo do cantor, compositor e instrumentista Beto Gonzales, que, além do tecladista Junior Mathias, traz o guitarrista internacional Simão Santos e o baterista Jorge Macarrão.


Beto Gonzales vai interpretar músicas de diversos países latinos, boleros, chá chá-chá-chás, rumbas, composições próprias, MPB e o irresistível “bamboleo flamenco” do grupo francês Gipsy Kings, além de uma segunda parte instrumental surpreendente.


Este é o sétimo ano de realização do ARTE NA PRAÇA, desenvolvido pela Associação ARTISE de Arte Cultura e Acessibilidade, a partir de termo de fomento com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa; com apoio da Administração Regional.


A realização do ARTE NA PRAÇA, durante todos esses anos, é possível graças a emendas parlamentares do distrital Ricardo Vale (PT/DF), que defende a cultura das comunidades do Distrito Federal. "Investir em cultura é investir em cidadania, no futuro da nossa gente e no desenvolvimento social", afirma o parlamentar.

 

VELHO OLHO VERMELHO

 

A Velho Olho Vermelho está muito viva e promete abalar, novamente, a Praça do centro tradicional de Sobradinho, neste sábado, 16 de novembro, com seu irresistível som pop/rock nacional e internacional, a partir das 19h.

 

“O show de sábado vai ser uma explosão de energia: muito rock, clássicos que todo mundo adora e algumas surpresas. O repertório vai agradar os fãs de longa data e os novos fãs. Vai ser uma noite inesquecível,” garante Fábio Monkey, vocalista da banda.

 

Monkey está mesmo excitado com a oportunidade de participar da sétima edição do Projeto ARTE NA PRAÇA.

 

“Mal posso esperar até o sábado! Quero ver todo mundo cantando e se divertindo. Vai ser uma noite incrível, cheia de energia positiva e muito rock, tipo Velho Olho Vermelho,” dispara o cara, cheio de vontade de cantar.

 

E, antes que alguém dê uma de Cecília Meireles e pense “isto ou aquilo” do nome da banda, explico que Velho Olho Vermelho é o nome de uma marca de whisky fortíssimo, que o Pica-Pau bebeu antes de partir para mais um duelo com Zeca Urubu, num saloon de uma cidadezinha do Arizona, em mais um episódio do delicioso desenho animado, de Walter Lantz.

 

A VOV surgiu, em 2014, em Sobradinho, quando os futuros integrantes da banda, num encontro despretensioso, chegaram à conclusão de que tudo poderia acontecer, inclusive mais uma banda de rock... e aconteceu.

 

Hoje em dia, os integrantes já não são os mesmos, mas os atuais: Fábio Monkey - voz e violão; Cezar Santon – bateria; Edu Wagner – guitarras; e  Marcelo Ribeiro – baixo; estão de olhos bem abertos para a cena musical de Brasília.

 

“Nosso papel é tirar as pessoas de casa para curtir rock’n’ roll e espalhar alegria pela cidade,” esclarece Fábio Monkey, que acredita na energia do rock e na capacidade criativa e crítica de quem faz a cena roqueira.

 

Para Monkey, essa história de que o rock de Brasília regrediu, após o ano 2000, não tem graça. Para ele, o ritmo está sempre em evolução, se transforma e renasce nas canções autorais dos jovens, sem perder a essência.

 

“A nossa missão é manter o rock’n’roll vivo e permanecermos atuantes na cena musical de Brasília. Afinal, estamos na capital política do País, onde as coisas acontecem, e o rock deve vocalizar as inquietações e frustrações das pessoas, com elas mesmas e com seus governantes.”

 

E para solidificar esta visão filosófico/musical, a VOV interpreta um repertório mesclado na pegada das principais bandas do rock nacional, como Barão Vermelho, Charlie Brown Jr, Legião Urbana, RPM, Plebe Rude..., além de grandes de clássicos internacionais.

 

Assim, a banda fundada por Elson Santos, Eduardo Wagner, e Adailton Gomes, há mais de dez anos, relembra seu primeiro show para motociclistas em Unaí e vai partir, velozmente, para um trabalho autoral, para energizar ainda mais seus shows.

 

Mas, neste sábado, o destino da VOV é a Praça das Artes Teodoro Freire de Sobradinho, onde o Projeto ARTE NA PRAÇA “acampa”, todo sábado, para celebrar a cultura e oferecer lazer à população.

 

“Tocar na Praça é sempre uma honra para a banda e para os demais artistas da nossa cidade, que têm a força para fazer a beleza da cultura acontecer,” completa Fábio Monkey.

 

 

BETO GONZALES

Gilberto Schmidt da Silva é um requisitado psicólogo de Brasília. Difícil imaginar que ele e o cantor, instrumentista e compositor Beto Gonzales sejam a mesma pessoa; mas são.

Terapias e terapêuticas à parte, Beto Gonzales, até recentemente, foi atração permanente da ExpoTchê e presença obrigatória no programa Pampa & Cerrado, veiculado pela TV Brasília, aos domingos.


Atualmente, ele, sua acordeona e seu violão, ao lado do tecladista Junior Mathias são atrações permanentes da praça de alimentação do shopping Deck Lago Norte, onde apresentam o concorrido show De Norte a Sul.


O nome deste espetáculo é uma referência à terra natal dos dois artistas. Beto vem de Roque Gonzales, localizado nas Missões, noroeste do RS, fronteira com a Argentina, próximo ao Rio Uruguai. Lá, foi influenciado pelas milongas, vanerões, chamamés, valsas e MPB. E trouxe consigo o nome artístico em homenagem à cidade da Barra do Ijuí.


Junior Mathias, que também acompanha outros grandes nomes da MPB, nasceu lá em cima, em Juazeiro do Norte -CE, e traz, além de sua técnica especial nos teclados, toda riqueza melódica e rítmica da música nordestina.


Os dois instrumentistas e cantores, embora originários de extremos geográficos, desde que se encontraram por aqui, descobriram perfeita empatia profissional, resultando neste belo De Norte a Sul, que vem encantando de Brasília, há vários meses.


É esta dupla, de grande sensibilidade artístico-musical, que vai ocupar o palco da Praça das Artes Teodoro Freire, de Sobradinho, para apresentar o show principal da noite que, segundo Beto Gonzales, pode ser denominado de Latinidades e também é muito “dançável”.


O repertório vai passear pelos diversos países latinos e nos traz boleros, chá-chá-chás, composições próprias, parcerias, MPB e o irresistível “bamboleo flamenco” do grupo francês Gipsy Kings, que todo mundo pensa que é espanhol.


Além de tudo isso, ainda virá uma segunda parte instrumental com muitas surpresas. “Vamos instrumentalizar peças do sertanejo-raiz, como Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira), O Cuitelinho (domínio público), músicas de Pena Branca & Xavantinho, além do Trenzinho Caipira (Villa-Lobos) e Moendo Café (composição do venezuelano Hugo Blanco, imortalizada no Brasil por Poly e seu Conjunto),” explica Beto Gonzales.


Este show de grande apelo melódico e diversidade rítmica, além da mestria de seus titulares, contará também com o apoio de outros dois exímios instrumentistas: o guitarrista Simão Santos e o baterista Jorge Macarrão.      

 

MUSICOTERAPIA

Beto -- que reside em Brasília, desde os 18 anos -- é um artista/terapeuta de alta sensibilidade, que traz na alma contemplativa as paisagens de sua Roque Gonzales, onde tem muita água e pouca gente (cerca de sete mil habitantes).


“O Beto do Gilberto do seu nome e o Gonzales da sua cidade pactuaram sua identidade: Beto Gonzales.”


Ele utiliza a música na psicologia (musicoterapia) e a psicologia na música para captar o campo de energia do momento e selecionar o melhor repertório para sugestionar os ouvintes a dançar. Tocar e cantar, para ele, é um momento de verdadeira catarse.


“Sinto, pelos olhos e movimentos de quem dança, uma emoção prazerosa e intensa, como se nada mais existisse; nem o tempo, o calor ou frio, nenhum julgamento; apenas ritmo e harmonia”, explica.


Gonzales, também, apresenta-se com frequência, em festivais nativistas, como O Encontro das Águas, em Foz do Iguaçu-PR, na Tríplice Fronteira, que reúne artistas das Três Pátrias Hermanas.


Ele também já experimentou a prova duríssima do festival Califórnia da Canção Nativa, de Uuruguaiana-RS, em 2019, juntamente com o grupo Canção Costeira, onde a participação se dá por improviso, a partir de um tema, dado pela organização.


A Califórnia da Canção Nativa é organizada pela prefeitura de Uruguaiana e pelo CTG Sinuelo do Pago, desde 1971, sendo oficializado como patrimônio cultural do Rio Grande do Sul. Como se vê, o evento não é para amadores, mas para profissionais como Beto Gonzales.


O artista sulista/brasiliense é presença constante também na grande festa do RS, em Brasília, a ExpoTchê. Além de se apresentar ao vivo, ele já foi a cara do evento nas peças publicitárias de TV, devido a sua aparência distinta e sua voz poderosa, algo entre Frank Sinatra e Elvis Presley. Não é pouca coisa.

 

DISCOGRAFIA

Beto, ainda prestigia outros eventos ligados à cultura latino-americana; tem sete CDs solos gravados, em Brasília, e lançados no RS e outros estados.


Em 1994, ele gravou, no Zen Stúdio, o disco Outra face, com participação de Célia Porto. Em 1998, também, no Zen, gravou Sul de mim, com participação de Renato Borguetti e João Máximo, lançado no Sul pela gravadora USA Discos.


Em 2000, saiu o CD latino Buenos Tiempos, com o bandoneonista Agenor Ramos e a presença da velha guarda musical de Brasília; entre eles o saxofonista Madruga, Carlinhos 7 Cordas e o saudoso Primo Peixoto, obra que revisita tangos, boleros e músicas gaúchas.


Em 2002, lança, pela gravadora Agevê, o CD Gaúcho Cigano, dedicado à colônia sulista espalhada pelo Brasil. Em 2004, gravou o CD Cancioneiro, com faixas latinas e norte-americanas.


Em 2012, lança De Coração, obra instrumental, capitaneada pelo maestro uruguaio, Jorge Cabreira, e participação dos acordeonistas Toninho Ferragutti e Sivuquinha de Brasília; além dos violonistas Lucas Araújo e Paulo Coração. Beto considera este CD o seu disco mais bem elaborado.


Ficaria enfadonho citar os demais trabalhos Beto; mas já deu para se ter uma ideia da sua importância musical. Sua música vai muito além de Brasília e do RS.


Beto Gonzales é um artista de mão cheia e de alma serena. Sábado é dia de conhecê-lo, ouvi-lo e dançar no seu ritmo e nos vários ritmos da música universal. Sua música é arte universal. ARTE NA PRAÇA!

 

 

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