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Foto do escritorJose Edmar Gomes

ARTE NA PRAÇA VII

Luca Rodriguis vai dominar noite de sábado, ao lado de Walber da Matta, Márcio Uchôa e da dançarina do ventre Karol Thayná

Chegou o momento muito esperado pelos sobradinhenses. Nesta noite de sábado, 02 de novembro, o palco da Praça das Artes Teodoro Freire, na Quadra 08, será ocupado pelo consagrado cantor Luca Rodriguis.


Luca vem na sequência das apresentações do sambista Renato dos Anjos e do intérprete de MPB, Rigo Nunes, que levaram uma multidão de apreciadores da boa música à Praça, sábado passado.


Esta será a 12ª noite da sétima edição do Projeto ARTE NA PRAÇA, que vai oferecer também a arte do cantor gospel e multi-instrumentista, Walber da Matta (19h), que terá como convidado o intérprete de MPB, Márcio Uchôa.


A programação da noite conta, também, com a impactante apresentação de Karol Thayná e seu cast de dançarinas do ventre, atração permanente dos intervalos dos shows, sempre muito esperada e aplaudida.


O ARTE NA PRAÇA é desenvolvido pela Associação ARTISE de Arte Cultura e Acessibilidade, há seis anos, a partir de termo de fomento com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa; apoio da Administração Regional e a inestimável colaboração do mandato do distrital Ricardo Vale.

 

WALBER DA MATTA

A música entrou em sua vida pela voz de Deus. Foi nos cultos dominicais da Assembleia de Deus Manancial da Quadra 15 de Sobradinho, que ele adquiriu a habilidade do canto e a graça da música, que tanto agrada ao Criador, foi despertada no seu coração.


Hoje, já fazem mais de 20 anos que Walber da Matta se tornou um cantor, multi-instrumentista e compositor gospel dos mais requisitados de Brasília e do Brasil.


Sua vida sempre foi ligada a ministérios evangélicos. Um deles foi a Assembleia de Deus ADS, da Quadra 12. Atualmente, está ligado à Assembleia de Deus Alcançando as Nações (Adan), da L4 Norte.


Como se vê, ele é um profissional muito requisitado, pois a sua versatilidade artística já o levou aos quatro cantos do DF e alhures, tudo em função da música e de suas habilidades artísticas.


Por aqui, na Cidade Serrana, ele já esteve em cima do Trio Elétrico do Projeto DF Cultural, em show de 28 de dezembro de 2020 e lançou o EP Amor Perfeito, em março de 2021. Foi finalista do festival DF Musical, em 2020 e 2021, realizado no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha.


Walber está em constante atividade criativa e lança singles e EPS, com frequência.  Ainda em janeiro de 2021, lançou Meu lar. Já em dezembro de 2023, foi a vez de Vou além e, neste outubro de 2024, já gravou a música Vive pra servir, que ganhou o mercado.

Em 2024, o artista gospel lançou mais dois EPs: Minha Força vem de Deus e Memórias Acústicas.


Na adolescência, Walber já dominava alguns instrumentos e passou para a faculdade, onde cursou Sistemas de Informação, mas a música logo o tirou da área tecnológica e o aproximou definitivamente dos estúdios de gravação, onde já atuou como backing vocal, violonista e tecladista.


Sua carreira como cantor solo vai longe e ele já pisou em palcos de shoppings, parques de exposições, Feicotur, Pôr do Sol do Parque da cidade, teatros, Esplanada dos Ministérios, igrejas, casamentos, lives, clipes...


Ao lado de tudo isso, o compositor Walber da Matta tem se destacado mais ainda. Artistas graúdos como Comunidade Cristã de Brasília, Ministério de Louvor Manancial, Ministério Rio do Trono, Banda Soul Luz, Bruno & Cris, Calebe Tavares, Victor Guthiérre, Diego Linhares, Dan Leandro, Jhonatas Edwards, Massi Filho, The Maupi, Zane Nolasco, entre outros, têm gravado suas composições.

 

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Mas a capacidade didática que Walber absorveu de sua mãe, quando criança, sempre o acompanhou e ele ministra aulas de teclado, desde os 15 anos de idade.


Hoje, com 43 anos, e com décadas de experiência, o músico incorporou ao seu método de ensino a compreensão da inteligência emocional dos seus alunos e passou a administrar melhor a convivência com eles.


A partir daí, Walber identificou um certo comprometimento da saúde mental de alguns alunos, manifestado na “dificuldade de aprender”.


“Eu percebi que, na verdade, eles sofrem é de ansiedade. Este mal é a porta para muitos outros males que adoecem a emoção das pessoas e, por consequência, suas mentes,” explica o professor de música.


Para o artista de Sobradinho, a música é um fator poderosíssimo no tratamento terapêutico. “Eu tenho um filho portador de autismo e, em casa, usamos a música em diversas situações que lhe trazem muitos benefícios,” ensina.


O multi-instrumentista e cantor defende até que a música pode amenizar os males que carregamos na alma. “No meu caso, tive momentos em que era como ouvir a voz de Deus... é entrar numa atmosfera sobrenatural”.


Segundo o músico, cientificamente, se sabe que a comunicação determina nossos resultados “e comunicar cantando é extremamente mais poderoso do que apenas falando”, completa.

 

MEXENDO COM A ALMA

O músico gospel, generoso como é, compartilha, a pedido da reportagem, exemplo de música que mexeu positivamente com sua alma.


-- Uma das experiências mais marcantes que tive, diz ele, foi ao compor a canção Princesa. Ao finalizá-la, eu chorava copiosamente.


Walber conta que sua filha nasceu prematura, ao lado de seu irmão gêmeo, e foi difícil a superação de certos momentos. “Certa noite, quando a fiz dormir, fui tomado de uma emoção tão forte que esta música me veio como uma chuva torrencial, de dentro para fora”.


Em outro momento, a música chegou ao coração do compositor, como uma saudação ou reverência à alma coletiva. “Compus Vive pra servir, a pedido de minha esposa, para homenagear seus colegas de trabalho da Secretaria de Saúde”.


Walber explica que a música repercutiu tanto, que foi postada na página oficial do Instagram da SES DF. “Desde então, servidores de todo o Brasil me pedem para usar essa música em homenagens,” comemora.


No show de sábado, 02 de novembro, Walber da Matta promete passar, ao público da Praça das Artes, vivências profundas como estas. “Além de Princesa e Vive pra servir, vou interpretar canções finalistas de festivais.”


“Será um show intimista, com alguns momentos ‘voz e violão’ outros ‘voz e piano’ e ainda teremos a participação especial do grande artista Márcio Uchôa e sua voz incrível e única.” Vale a pena conferir.

 

LUCA RODRIGUIS

O cantor unaiense/sobradinhense/planaltinense, Luca Rodriguis, é unanimidade na preferência das plateias do DF; principalmente aqui da Saída Norte, onde todos o têm como da família e ele se sente em casa.


Dono de voz privilegiada e de repertório bem ao gosto do grande público, Luca é considerado um artista do mesmo nível de medalhões da MPB, como Fagner, Zé Ramalho e Alceu Valença.


Ele já participou de todas as edições do ARTE NA PRAÇA e seus shows sempre atraem multidões à Praça das Artes Teodoro Freire.  


No próximo sábado, 02 de novembro, às 21h, é esperado mais um recorde de público do artista que, este ano, já excursionou por cidades de Minas Gerais, Bahia e Goiás; além de se apresentar em todo o DF e seu entorno.


O cantor, desta vez, traz a notícia mais esperada por seus fãs: vem aí o seu novo álbum autoral, com produção do renomado músico internacional de Sobradinho, Alberto Salgado.


Luca também anuncia a sua participação nas festividades de final de ano, na Esplanada dos Ministérios.


O cantor, que está sempre na boca do povo, teve momentos de grande impacto na sua carreira quando, em 2003, abriu, o show de Zé Ramalho, na Exposição Agropecuária de Brasília e foi aplaudido por uma multidão difícil de contar.


O mesmo ocorreu nos shows de Alceu Valença e Geraldo Azevedo, há alguns anos. Em 2021, ele teve outro momento importante, quando abriu o show do 14 Bis, na Feira das Flores e do Artesanato de Brasília, diante de outra multidão, na Torre de TV.


O cantor também viveu momentos inesquecíveis, quando voltou à sua terra natal e foi ovacionado por mais de 30 mil pessoas, no Parque de Exposições de Unaí-MG.


E é assim por onde Luca Rodriguis passa. Sua voz marcante parece hipnotizar as plateias. Luca, mesmo fora da grande mídia, já alcançou a impressionante vendagem de mais 30 mil cópias dos quatro primeiros CDs e do MP3 de sua carreira. Isso sem considerar o que é baixado das plataformas digitais.

 

DE UNAÍ PARA O BRASIL

Em Unaí-MG, onde viveu até os 17 anos, seu primeiro contato com a música foi na folia de reis. Ele apreciava o toque das violas e batuque das caixas, juntamente com seu pai, que, vendo interesse do filho pela música, o presenteou com um violão.


Ele não largou mais o instrumento e passou a dominar um repertório de bom gosto, que incluía a música Solidão, de Alceu Valença, a primeira que aprendeu a tocar.


Luca mudou-se para Buritis, onde morou até 1993 e transferindo-se para Uberlândia – a “Capital do Triângulo Mineiro” – onde passou a cantar na noite, ganhando minguados R$ 50,00.

 

FEIRA MODELO

Seus pais e seus irmãos, nesta época, já moravam em Sobradinho e, quando veio visitá-los, um dos seus irmãos o apresentou ao Getúlio Carne de Sol. Ele deu uma canja e o pessoal da Feira Modelo encantou-se com seu estilo.


Resultado: contrato imediato a R$ 200 por show, quatro vezes mais do que ganhava em Uberlândia.

Assim, Sobradinho ganhou um dos seus artistas mais queridos, que gravou em homenagem à cidade a canção do mesmo nome, de Sá, Rodrix e Guarabira, um tremendo sucesso nas noitadas locais.


Primeiro CD - O maestro Alex Paz, proprietário do Estúdio América e atual presidente da ARTISE, logo ao ouvi-lo o convidou para gravar um CD de 11 faixas; entre elas Espumas ao Vento, de Accioly Neto, que explodiu no Distrito Federal e arredores.


Espumas ao Vento é a música da minha vida. Foi esta canção que me fez acreditar que eu tinha potencial e, até hoje, eu vejo a emoção do público quando eu a interpreto”, revela Luca.


Além de Espumas, este primeiro CD – denominado Luca Rodriguis ao Vivo – traz Romaria, de Renato Teixeira; Tocando em Frente, de Renato Teixeira/Almir Satler; e La Belle de Jour, de Alceu Valença. Clássicos da MPB.


O trabalho, gravado sem maiores pretensões, segundo Luca, foi um sucesso estrondoso e vende até hoje, tendo alcançado a marca de mais de 18 mil cópias.

 

COISAS DE BRASÍLIA

 O segundo CD da carreira de Luca, lançado em 2003, traz a música Coisas de Brasília, do compositor sobradinhense Marcos Vinicius, como carro-chefe.


O disco registra, também, alguns standards da MPB: Retrovisor, de Raimundo Fagner e Fausto Nilo; Sobradinho, de Sá, Rodrix e Guarabira; Preta Pretinha, de Luiz Galvão e Moraes Moreira; e Andança, de Paulinho Tapajós, Edmundo Souto e Danilo Caymmi; entre outros.


“Este trabalho, ao contrário do primeiro CD: só com voz e violão, é mais elaborado, com mais instrumentação e, partir dele, fiz vários shows em Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal”. Segundo LucaCoisas de Brasília vendeu mais de cinco mil cópias.


Apesar, da vendagem modesta, este CD levou Luca a novos espaços, possibilitando que ele abrisse o show de Zé Ramalho, na agropecuária da Granja do Torto, em 2003, e lhe rendeu também a apresentação em Unaí, para um público de 30 mil pessoas, além de outras cidades do Noroeste de Minas.


Perfil - Em 2008, Luca Rodriguis foi convidado pelo maestro Alex Paz, desta vez, para gravar o CD Perfil, no Estúdio América, com os principais destaques dos anteriores.


Neste trabalho, foi incluída a música Onde Deus possa me ouvir, do cantor e compositor mineiro Vander Lee, falecido precocemente, em 2016, que alcançou tremendo sucesso na voz de Luca e, segundo o cantor, já vendeu acima de sete mil cópias.


Em seguida, veio o MP3 com todas as músicas de Luca Rodriguis, lançado em concorrido show-baile, no antigo Ginásio de Múltiplas Funções, em Planaltina.


O último disco de Luca RodriguisAmor e Narurezaestá no mercado, há alguns anos, e tem a mesma característica dos dois primeiros. Mas ele está preparando, com a requintada produção de Alberto Salgado, o seu próximo álbum, com canções inéditas e autorais.


Luca Rodriguis, que chega a fazer até seis shows por semana, estará na Praça das Artes, na Quadra 8 de Sobradinho, neste sábado, 02 de novembro, acompanhado por Gean Carlos (baixo); Washington, na batera; e Jajá (sax, violino, gaita e flauta)


“O show será baseado no que o público de Sobradinho gosta: músicas de Zé Ramalho, Fagner, Alceu Valença e Geraldo Azevedo. Vamos apresentar também sucessos atuais,” garante o artista.


Então, será uma ótima oportunidade para ouvir Chão de giz, a mais pedida em seus shows; Espumas ao Vento, a preferida do cantor; e, logicamente, Sobradinho; além de outros sucessos que permeiam os mais de 30 anos de sua carreira.


Vamos lá? Luca Rodriguis ‘é nóis’!

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