ALEX JUNIOR foi o primeiro a gravar o sucesso "Locadora de mulher"
Ele, como todo bom piauiense de Parnaíba, envolveu-se com música logo cedo. Começou aos sete e, aos 12 anos, já cantava em bandas da região.
Chegando em Brasília, em 1991, foi contratado pela Plataforma, uma banda de baile. Mas, logo depois, já contava com a sua, fazendo sucesso nas festas.
Muito, jovem, inquieto e cheio de energia, resolveu experimentar o sertanejo que, naquela época, já dominava a mídia. Uniu-se então a Alan, numa dupla que teve pouca duração. Os dois partiram para carreira solo. O Alan sumiu e ele apareceu como Alex Junior, cantando forró e levando alegria por onde passa.
Neste show, que dá sequência aos eventos da segunda parte da Fase III do Projeto ARTE NA PRAÇA, ele interpreta pé de serra, baião, bolero sertanejo, forró universitário, como faz nos shows que apresenta pelo Brasil afora.
“O pé de serra é nosso hino. Ele não pode faltar no meu show. É a música-raiz que eu aprecio muito e interpreto com muito respeito”, declara.
De fato, ele abriu o show com Numa sala de reboco (José Marcolino/Luiz Gonzaga) e Espumas ao vento (José Accioly Neto), mas logo mudou para os sucessos dos Barões da Pisadinha e mais músicas atuais e dançantes, finalizando a apresentação com a saudosa Saudade, sucesso que nacionalizou a dupla Chrystian e Ralf, em 1988.
A história de Alex Junior, no entanto, vai muito além de interpretações de sucessos da mídia. Ele também tem o seu próprio hit, já vendeu e vende muito disco. Com nove CDs e dois DVDs no mercado, o forrozeiro não está aí por brincadeira.
Seu primeiro CD, gravado em 2000, vendeu tanto que ele até pensou em parar de fazer shows e viver apenas da vendagem do disco. Mas uma paixão avassaladora, por uma moça do norte de Goiás, fez com ele capotasse o carro e se machucasse.
A dupla se desfez e Alex teve de recomeçar. Com ajuda de amigos, ele gravou um pirata de forró. Foi para a rodoviária do Plano, colocou o disco no alto-falante de um camelô e vendeu todos, no mesmo dia. Aí iniciava-se, de fato, a carreira do forrozeiro.
Em seguida, gravou o segundo CD e gravou mais. Chegou a vender CD a R$50, a unidade. Uma gravadora de São Paulo veio atrás, mas ele não ligou e seguiu vendendo seus “feitos em casa” e fazendo shows em Mato Grosso, Pará, Minas, Piauí, Ceará, Maranhão, Goiás...
“Eu já tinha gravado - e fui o primeiro a gravar - a música Locadora de mulheres, de Ton de Oliveira, de Campina Grande. O Henrique Chaves rodava a música nos seus programas de rádio e foi um estouro. Vendi igual água”, revela o cantor.
Alex Junior confessa que foi o forró que o levantou. “Hoje, são 25 anos de estrada e muito sucesso, graças a Deus”, finaliza.
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